Dados são semelhantes aos de capitais como Fortaleza, Salvador e Maceió. 60° homicídio na cidade aconteceu no último dia 27 (domingo).

Dados são semelhantes aos de capitais como Fortaleza, Salvador e Maceió.
60° homicídio na cidade aconteceu no último dia 27 (domingo).

Na última semana, mais dois assassinatos foram acrescentados ás estatísticas de Luis Eduardo Magalhães. Walace Oliveira Lima, acusado de tráfico de drogas, foi executado na madrugada do último dia 27 por disparos de arma de fogo, e mais tarde, outra vítima, identificada como Ismael Almeida, que era mecânico, foi também assassinado à tiros, aos fundos do Posto Mimosão.

Taxa de mortes violentas só cresce
Jornal O Expresso

Corpo do mecânico morto. Foto: Jornal O Expresso (editada)
Quarenta e três pessoas morrem por dia vítimas de violência nas capitais brasileiras, segundo o 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. O levantamento elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e divulgado no ano passado mostra que, em 2014, crimes como homicídio doloso, latrocínio e lesão corporal seguida de morte vitimaram 15.932 pessoas nas 27 capitais. O número é ligeiramente maior (0,8%) do que os 15.804 registrados em 2013.

Fortaleza teve a maior quantidade de assassinatos em 2014, foram 1.989 casos – queda de 1% em relação a 2013, quando o número alcançou 1.993. A cidade também registra a maior taxa de mortes intencionais por 100 mil habitantes – 73,3.

Salvador é a segunda capital em números absolutos, foram 1.397 mortes, o que significa uma taxa de 48,1 assassinatos por 100 mil habitantes. Em 2013, a cidade teve 1.485 crimes e taxa de 51,5 por 100 mil habitantes.

Apesar de São Paulo ter o terceiro maior valor absoluto de mortes – 1.360 – a capital paulista tem a menor taxa de crimes – 11,4 por 100 mil habitantes. O número representa uma queda de 4,3% na taxa de assassinatos em relação a 2013, quando foram registradas 1.412 mortes, 11,9 por 100 mil habitantes, o que representa 1.389 assassinatos em números absolutos. No Rio de Janeiro, a taxa ficou em 20,2 por 100 mil habitantes, com 1.305 assassinatos violentos intencionais em 2014.

A segunda maior taxa de assassinatos foi registrada em Maceió (69,5 por 100 mil). O número representa, no entanto, uma queda de 14,5% na taxa de 2013 (81,4 por 100 mil). Em números absolutos, foram registradas 699 assassinatos, em 2014, e 811 em 2013. São Luís apresentou uma taxa muito semelhante de crimes, 69,1 por 100 mil, em 2014, e 61,2 por 100 mil em 2013. Em números absolutos, foram registrados 645 assassinatos em 2014. No ano anterior, a capital maranhense teve 735 mortes intencionais.

O maior crescimento na taxa de assassinatos foi verificado em Campo Grande, ao passar de 13,8, em 2013, para 18,9 por 100 habitantes, em 2014. Em números absolutos, foram 159 casos em 2014 e 115 mortes no ano anterior. A maior redução foi em Boa Vista, onde a taxa caiu 23,3 para 17,5 por 100 mil. Em 2014, foram 55 mortes, enquanto em 2013 foram 72 casos.

Dentro da escala de medida do número de mortes violentas, Luís Eduardo Magalhães, com 85 mil habitantes, estaria atingindo a taxa de 70 mortes por 100 mil habitantes mesmo antes do ano acabar. Números semelhantes aos de Fortaleza, Salvador e Maceió, capitais mais violentas do País.
Axact

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