Parlamentares do âmbito municipal da cidade compareceram em massa a sessão, além de representantes da APEOB, FASB e NRE11. |
A ideologia de gênero e sua base principal
Sob o argumento de que os papeis sociais do homem e da mulher não são biologicamente determinados, o ensino de gênero ou diversidade orienta os professores a ensinarem que existe algo mais do que homem e mulher, e que a orientação sexual de cada um não é definida pelo seu sexo biológico, mas sim pela educação que recebe dos pais, da religião ou da sociedade como um todo, e esta educação baseada “apenas” nas suas condições biológicas. Este mesmo ensino acaba popularizando questões sexuais entre crianças, já que está em pauta à manutenção de diretrizes como a de orientação sexual, o que segundo a militância que têm protestado contra implantação de tais termos fere a declaração internacional dos direitos humanos, pois“interfere na liberdade da criança e também fere o direito dos pais de dar a educação moral aos seus filhos, coisa que o estado não pode fazer.”
A Ideologia de gênero nas escolas
O Jornal da Record noticiou um fato (você poder ver a matéria clicando aqui) em que uma professora fez um questionário para crianças entre 10 e 12 anos sobre coisas que seriam embaraçosas até para adultos, onde este teve questões como sexo anal, sexo grupal, e sexo oral, além da pergunta “como dois homens podem fazer sexo? Tudo isso na tentativa de popularizar o sexo ainda na infância e “remover as linhas de preconceito empregado pela sociedade nas questões sexuais.”Em outro caso ocorrido em Brasília, uma professora convocou os alunos a brincarem com esmaltes e batons. Um dos meninos disse à professora que não iria brincar com aquilo “pois eu sou menino e não uso isso”. Logo a professora, adepta da questão retrucou: “e quem disse pra você que você é menino”? O garoto logo respondeu que ele era menino sim, igual ao pai dele, mas a professora não satisfeita finalizou dizendo ‘seu pai não é menino, ele mentiu pra você. ”
Como era adepta de tal ensino, a professora quis mostrar ao aluno de maneira sútil que gênero é uma construção pessoal, auto-definida, e que ele não poderia se intitular como menino ainda.
Em ambos os casos, as professoras foram processadas pelos pais, e o MEC, mesmo fazendo apologia e dando brecha para o ensino de igualdade de gênero e diversidade sexual, declarou que houve excesso por parte dos professores.
A Ideologia ou diversidade de gênero na esfera municipal
Em sua fase inicial, o ensino sobre a ideologia de gênero estava previsto para inclusão no plano nacional. Após uma ligeira rejeição por parte da população brasileira e pela maioria no Legislativo Nacional, as questões foram passadas à esfera estadual, que também rejeitou e removeu todas as menções de gênero. A grande rejeição nacional se deve ao argumento de que tal ensino fere o direito de que a educação moral e sexual está restrita ao seio da família, e não cabe ao estado interferir.Após a rejeição em nível nacional e estadual, os interessados passaram a questão para a esfera municipal, cabendo a cada Câmara de Vereadores decidirem ou não pela inclusão de tais termos no plano de educação do seu município, contrariando assim o Princípio Constitucional da Simetria, já que tais termos foram rejeitados nas demais esferas superiores de governo.
Em Barreiras, a definição da PME estará cabível à votação que acontecerá na Câmara da cidade, por volta do dia 21/06.
A PME lida com outras questões como a qualidade de ensino e financiamento da educação do município, mas são os termos sexuais que estão levantando mais e mais discussões, tanto na Câmara, como tem provocado reuniões entre os articuladores envolvidos.
Entre os principais articuladores da PME de Barreiras, encontram-se as vereadoras Karlúcia Macedo e Marileide Carvalho, além de figuras públicas como Kelly Magalhães. As vereadoras negam a existência do termo “gênero” no documento, apesar do mesmo trazer o conteúdo explícito em sua estrutura.
A última sessão antes da votação em Barreiras
No meio da sessão, membros da Maçonaria barreirense adentraram ao plenário da câmara com o cartaz de repúdio aos termos da PME de Barreiras. |
Vários líderes evangélicos, católicos, empresários, educadores e civis, além do grupo Endireitando o Oeste Baiano, pediram pela remoção dos termos “de gênero” que são citadas diversas vezes na PME. E o que marcou a sessão foi a grande mobilização por parte da população, já que quase 30 pessoas se manifestaram no espaço que é destinado ao povo.
Destaque para o Presidente da Câmara Carlos Tito, que conduziu a sessão em ordem apesar dos diversos tumultos ao longo dos pronunciamentos e para o discurso do líder evangélico e representante da APEOB Vitor Carneiro, que enfatizou os problemas futuros que tais questões poderiam trazer ao âmbito social, sem deixar de mencionar o Padre Gleicimar, que esteve representando o Bispo Josafá, o qual não compareceu a sessão por questões aleias a sua vontade.
A sessão contou com a presença de diversas figuras públicas, como o Professor Marden Lucena, representando a FASB, professora Arizangela, representante do Simprofe, professora Maria Aparecida que é representante do NRE11, e o professor Orley José.
Os movimentos e a sociedade civil irá agora aguardar a votação que deverá ocorrer no dia 21/06 nos turnos da tarde e da noite.
Texto e fotos: Ivan Nevton
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