A situação ocorreu em Barreiras, no Oeste do Estado. Na última semana, alguns alunos da rede municipal já haviam ficado sem aula por falta de transporte escolar.
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Os alunos do período matutino são liberados das escolas às 10h. Isso porque as aulas, que duravam 50 minutos, agora duram apenas 30 minutos. Os estudantes reclamam que o ensino fica comprometido.
Devido à situação, professores e pais procuraram a câmara de vereadores da cidade, que levou o caso ao MP. Nesta quinta-feira (24), o promotor André Fetal órgão visitou o galpão onde a mereda que é distribuída às escolas fica armazenada. O local está com prateleiras vazias. Os funcionários afirmaram que as empresas que fazem o abastecimento não estão entregando os alimentos por falta de pagamento.
O promotor também foi até as unidades de ensino verificar pessoalmente a situação. "Pelos elementos que estamos colhendo, essa situação começou a ocorrer em outubro. Instauramos um procedimento na promotoria de Justiça para apurar essa situação e hoje estamos realizando diligências em algumas escolas para posteriormente tomar as medidas judiciais cabíveis", afirmou o promotor.
"A nossa intenção é que o fornecimento de merenda seja regularizado antes do final do ano letivo, que está previsto para o dia 30 de dezembro", destacou a professora Arisangela Farias, que trabalha em uma das escolas do município.
A prefeitura de Barreiras informou que a falta de merenda foi provocada pela redução da arrecadação do município e também do repasse de recursos do governo federal, além da falta de fornecedores licitados. A prefeitura disse, ainda, que os fornecedores já estão sendo pagos e que aguarda a regularização da entrega dos alimentos, mas não informou quando a situação volta ao normal.
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