Segundo movimento, alguns colégios já liberados não terão a prova.
Governo diz que escolas deveriam ser liberadas até a segunda-feira (31).
Foto: G1 Paraná |
Segundo o movimento Ocupa Paraná, é o caso dos colégios Fazenda Velha, em Araucária, Djalma Marinho, em Campo Largo, Dr. Xavier da Silva e Tiradentes, ambos em Curitiba, Manoel Ribas, em Guarapuava, Doze de Novembro, em Realeza e Humberto de Alencar Castelo Branco, em Santa Helena - todos desocupados nesta semana.
A Secretaria Estadual de Educação do Paraná (Seed) não quis divulgar os nomes das escolas desocupadas nesta sexta-feira, mas afirma que todas que não foram liberadas pelos manifestantes até a segunda-feira (31), mesmo que tenham sido depois, seguem na lista do MEC.
Por causa das ocupações, o Paraná é o segundo estado com o maior número de candidatos do Enem afetados pelo adiamento das provas. Em todo o estado, 77 dos 682 locais de prova paranaenses tiveram a data do exame transferida para 3 e 4 de dezembro. Isso afeta a realização das provas para 43.618 candidatos, segundo balanço divulgado pelo Inep nesta sexta-feira (4).
Minas Gerais, com 90 locais de provas, é o estado mais afetado pela decisão do MEC de adiar parcialmente o Enem. Segundo dados do Inep, 60.659 candidatos terão que fazer as provas em dezembro.
Ocupa Paraná
O Paraná é o estado com o maior número de ocupações estudantis do Brasil. O movimento Ocupa Paraná começou em 3 de outubro e o número de escolas ocupadas chegou a 850, de acordo com os alunos.
No dia 31 de outubro, o movimento afirmou que cerca de 450 colégios, 17 universidades e cinco núcleos de educação permaneciam ocupados em todo o estado. O balanço da Secretaria de Estado da Educação (Seed) indicava, no mesmo dia, 315 escolas ocupadas e 538 desocupadas.
O jovens e adolescentes são contra a apresentação da medida provisória que promove mudanças no ensino médio e também contrários à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que limita o aumento dos gastos públicos.
Fonte: G1 Paraná
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