Jorge Henrique, Diretor da Odebrecht na América Latina |
No dia 13 de outubro do ano passado, a Polícia Federal realizou a Operação Ápia para desarticular uma organização criminosa que atuou no Tocantins fraudando licitações públicas e a execução de contratos administrativos para terraplanagem e pavimentação asfáltica em rodovias estaduais. A suspeita é de que o grupo tenha desviado R$ 200 milhões. Ao todo, 115 mandados judiciais foram cumpridos. Um deles é contra o ex-governador Sandoval Cardoso (SD), que teve prisão preventiva decretada. Outro ex-governador do estado, Siqueira Campos (sem partido) também é alvo da operação. Ele foi conduzido coercitivamente, quando alguém é obrigado a prestar depoimento.
Durante o desenrolar da operação, foi detectado que a lavagem do dinheiro obtido ilicitamente nas licitação fraudulentas eram lavados com o auxílio de pecuaristas, inclusive alguns do Oeste baiano.
As duas ações parecem estar intimamente ligadas.
Com início em um posto de gasolina – de onde originou seu nome – a Operação Lava Jato, deflagrada em março de 2014, investiga um grande esquema de corrupção, lavagem e desvio de dinheiro, envolvendo a Petrobras, grandes empreiteiras, empresários, servidores públicos e um número incalculável de políticos. Uma das primeiras prisões foi a do doleiro Alberto Youssef.
A Operação Lava Jato é considerada a maior investigação sobre corrupção conduzida até hoje no Brasil. Ela começou investigando uma rede de doleiros que atuavam em vários Estados e descobriu a existência de um vasto esquema de corrupção.
Os procuradores que conduzem as investigações no Paraná são: Athayde Ribeiro Costa, Roberson Pozzobon, Januário Paludo, Carlos Fernando Lima, Deltan Dallagnol, Paulo Roberto Galvão de Carvalho, Orlando Martello Jr., Diogo Castor de Mattos, Antonio Carlos Welter.
Depois de 77 executivos da Odebrecht assinarem acordo de delação, descobriu-se que um dos delatores tem raízes fincadas no oeste baiano.
O diretor superintendente da Odebrecht na América Latina, Jorge Henrique Simões Barata, atualmente responsável pela Latinvest, braço direito da Odebrecht na América Latina é um dos delatores.
Jorge Simões Barata é proprietário da fazenda Confidencia Agropecuária localizada no município de Cotegipe, há mais de 20 anos. Ele é representado nos negócios pecuários por seu irmão, Ricardo Barata.
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