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Segundo o presidente da Aprochama, Edson Fernando Zago, esta instabilidade jurídica impacta negativamente a produção agrícola da Bahia como um todo, pois não se trata de uma questão exclusiva dessa região. “Há outros casos de problemas fundiários na região oeste. Muitos produtores estão receosos em investir na atividade agrícola, como na aquisição de maquinários, correções do perfil do solo e contratação de mais mão de obra, além de serem obrigados a investir na contratação de consultoria jurídica para garantir a defesa das suas terras”, aponta.
Cerca de 300 agricultores mantêm, até o momento, a posse de um total de 340 mil hectares de terras produtivas depois que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) considerou irregular a portaria 01/GHSD, editada pelo juiz da comarca de Formosa do Rio Preto-BA. Essa portaria determinava administrativamente a reintegração de posse a uma única pessoa física que se tornaria o maior latifundiário do país, sendo que essa pessoa nunca deteve a posse e nunca praticou a atividade agrícola na região. “Também sinalizamos a importância da criação de uma lei para a regularização fundiária das terras do Estado da Bahia, a exemplo do Estado vizinho, Piauí, que decretou a Lei 6.709/2015, que vem garantindo a segurança para os agricultores e para os assentamentos rurais”, explica Zago.
Logística e Segurança
Assinado em conjunto pelos representantes da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Sindicato Rural de Barreiras, Aprochama e Cooperfarms o ofício entregue ao governador Rui Costa também solicitou reforço na pavimentação do trecho inaugurado da BA-225 e a implantação do RODOAGRO, corredor rodoviário estratégico que ligará a Rodovia BA 225, na região da Coaceral, à Rodovia BA 459, na localidade Anel da Soja, também em Formosa do Rio Preto.
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Matéria: Hebert Regis
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