Das 33 cidades do Oeste do estado, 11 delas apresentaram mulheres candidatas nas eleições majoritárias
Cheilla Gobi - Jornal Gazeta do Oeste
Onúmero de mulheres eleitas na Bahia nas eleições municipais deste ano caiu 12,5%, se comparado com o pleito de 2012. De acordo com um levantamento feito pelo G1, por meio de dados colhidos no sistema de candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aponta que o estado terá 56 prefeitas a partir de 2017. Em 2012, o número foi de 64.
Das 33 cidades do Oeste do estado, 11 delas apresentaram candidatas nas eleições majoritárias, mas apenas quatro elegeram no dia 2 de outubro uma mulher para assumir a prefeitura nos próximos quatro anos.
Na votação deste ano, foram eleitas prefeitas nos municípios de Cotegipe, Márcia Sá Teles (PP); Wanderley – Fernanda Sá Teles (PP); Baianópolis – Jandira Xavier (PSD) e Myriam de Oliveira (PR) em Canápolis.
Ao todo, foram eleitos na votação deste ano, 414 prefeitos. Deste total, 359 foram homens. O número corresponde a 87,5% de todos os candidatos que venceram os pleitos municipais do estado. Com 56 eleitas, as mulheres vão ocupar 13,5% das vagas em toda a Bahia.
Para a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, deputada Gorete Pereira (PR-CE), a (Lei 12.034/09) que obriga os partidos e coligações a preencherem no mínimo 30% das candidaturas com mulheres não está sendo suficiente para garantir que as mulheres cheguem ao poder.
Ela defende a reserva não de candidaturas, mas de vagas efetivas, por meio da aprovação da PEC 134. “Aumentando as vagas para mulheres no Parlamento, automaticamente isso terá um reflexo no Executivo, porque elas vão ter mais visibilidade, isso vai ‘empoderá-las’ mais para ir para o Executivo”, disse.
Para a coordenadora da bancada feminina na Câmara, deputada Dâmina Pereira (PMN-MG), também destacou que o principal projeto da bancada é garantir uma cota de “cadeiras efetivas para as mulheres”. Ela acredita que faltam incentivos para a participação feminina na política e disse que o resultado das candidatas nas eleições ainda deixa a desejar. “Apesar de sermos a maioria da população, a maioria do eleitorado, ainda somos uma minoria ocupando cargos públicos”, afirmou.
Cheilla Gobi - Jornal Gazeta do Oeste
Wanderley - Fernanda Sá Teles (PP); Baianópolis - Jandira Xavier (PSD); Cotegipe, Márcia Sá Teles (PP) e Myriam Oliveira em Canápolis |
Das 33 cidades do Oeste do estado, 11 delas apresentaram candidatas nas eleições majoritárias, mas apenas quatro elegeram no dia 2 de outubro uma mulher para assumir a prefeitura nos próximos quatro anos.
Na votação deste ano, foram eleitas prefeitas nos municípios de Cotegipe, Márcia Sá Teles (PP); Wanderley – Fernanda Sá Teles (PP); Baianópolis – Jandira Xavier (PSD) e Myriam de Oliveira (PR) em Canápolis.
Ao todo, foram eleitos na votação deste ano, 414 prefeitos. Deste total, 359 foram homens. O número corresponde a 87,5% de todos os candidatos que venceram os pleitos municipais do estado. Com 56 eleitas, as mulheres vão ocupar 13,5% das vagas em toda a Bahia.
Para a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, deputada Gorete Pereira (PR-CE), a (Lei 12.034/09) que obriga os partidos e coligações a preencherem no mínimo 30% das candidaturas com mulheres não está sendo suficiente para garantir que as mulheres cheguem ao poder.
Ela defende a reserva não de candidaturas, mas de vagas efetivas, por meio da aprovação da PEC 134. “Aumentando as vagas para mulheres no Parlamento, automaticamente isso terá um reflexo no Executivo, porque elas vão ter mais visibilidade, isso vai ‘empoderá-las’ mais para ir para o Executivo”, disse.
Para a coordenadora da bancada feminina na Câmara, deputada Dâmina Pereira (PMN-MG), também destacou que o principal projeto da bancada é garantir uma cota de “cadeiras efetivas para as mulheres”. Ela acredita que faltam incentivos para a participação feminina na política e disse que o resultado das candidatas nas eleições ainda deixa a desejar. “Apesar de sermos a maioria da população, a maioria do eleitorado, ainda somos uma minoria ocupando cargos públicos”, afirmou.
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