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Marcos, que tinha 42 anos, foi morto no dia 19 de maio de 2012, após levar um tiro do lado esquerdo do crânio. Ele teve o corpo esquartejado em sete partes, que foram armazenadas por Elize em malas e jogadas numa estrada de Cotia, na Grande São Paulo. Segundo a acusação, o seguro de vida de R$ 600 mil da vítima motivou o crime.
Com um processo de 26 volumes, o julgamento promete ser longo – o plenário foi reservado por cinco dias. Na condução estará o juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5.ª Vara do Júri, o mesmo que atuou no julgamento do seminarista Gil Rugai, condenado a 33 anos e 9 meses de prisão por matar o pai e a madrasta em 2004, em São Paulo.
Os depoimentos começam após a leitura das peças do processo. São nove testemunhas de acusação, três em comum e nove de defesa. Entre elas, há familiares, policiais e pessoas que conheciam o casal. Apontada como amante de Marcos e pivô da suposta briga entre os dois no dia do crime, a modelo Nathalia Vila Real Lima não foi convocada.
O promotor José Carlos Cosenzo quer provar que o assassinato do herdeiro da Yoki teve três qualificadoras: o motivo torpe, a impossibilidade de defesa e o meio cruel. Entre suas testemunhas, estão o irmão da vítima Mauro Kitano Matsunaga e o detetive Willian Coelho de Oliveira, contratado por Elize para descobrir e filmar a traição do empresário.
da redação do BOCÃO NEWS
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