Segundo a Casa Branca, eles estavam envolvidos em 'significativas atividades cibernéticas maliciosas'
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De acordo com a Casa Branca, os cinco indivíduos e seis entidades afetados estão envolvidos em "significativas atividades cibernéticas maliciosas". O Departamento de Estado também expulsou 35 diplomatas da Embaixada de Moscou em Washington e do consulado em São Francisco, dando a eles e suas famílias 72 horas para deixarem o solo norte-americano.
Além disso, os russos não terão mais acesso a dois complexos estatais em Maryland e Nova York. "Ciberativistas da Rússia tentaram influenciar a eleição, erodir a fé nas instituições democráticas dos EUA e levantar dúvidas sobre a integridade do nosso processo eleitoral", informou um comunicado da Casa Branca.
As sanções serão impostas pelo Departamento do Tesouro e atingirão o Diretório Principal de Inteligência (GRU) e o Serviço Federal de Segurança (FSB), sucessora da KGB. A lista inclui três companhias que deram apoio a operações do GRU, quatro oficiais da agência e dois civis acusados de "usar meios cibernéticos para causar a apropriação indevida de informações pessoais".
"Essas ações se seguem a repetidos avisos públicos e privados que nós demos ao governo da Rússia e são uma resposta necessária e apropriada aos esforços para prejudicar os interesses dos EUA", disse Obama por meio de uma nota.
A notícia de que o presidente estava estudando sanções contra Moscou surgiu na quarta-feira (28), elevando a tensão com o Kremlin na reta final de seu mandato. Recentemente, a CIA afirmou que hackers russos vazaram emails do Partido Democrata para beneficiar Trump, que promete adotar uma postura mais amigável a Putin.
Divulgadas pelo WikiLeaks, as mensagens indicavam um suposto favorecimento da cúpula da legenda à candidata Hillary Clinton, em detrimento de Bernie Sanders. Segundo os serviços de inteligência dos EUA, o ataque cibernético teve o aval do próprio presidente da Rússia, que nega as acusações.
Ao assumir a Casa Branca, Trump colocará no Departamento de Estado o CEO da petrolífera Exxon Mobil, Rex Tillerson, que mantém boas relações com Putin.
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