os seis detentos suspeitos de envolvimento na morte de um preso durante rebelião na delegacia de Luís Eduardo Magalhães, foram transferidos na tarde desta sexta-feira
Os seis detentos suspeitos de envolvimento na morte de um preso durante rebelião na delegacia de Luís Eduardo Magalhães, foram transferidos na tarde desta sexta-feira (2). A informação foi divulgada pelo delegado Rivaldo Luz, titular da 11ª Coordenaria de Polícia Civil do Interior (Coorpin/de Barreiras).

Divugação
A rebelião, pela manhã, foi motivada pela suspensão das visitas devido à paralisação de 24h de policiais civis do estado. Conforme o delegado, os detentos transferidos são da mesma ala onde estava o preso morto e, por isso, são suspeitos de envolvimento no homicídio. Eles foram levados para o Complexo Policial de Barreiras.

"Eles são suspeitos de participar de crime e foram levados para Barreiras onde vão permanecer até que a investigação sobre o caso seja concluída", destacou o delegado. 

Os presos transferidos não tiveram nomes divulgados, mas, conforme o delegado, já respondem por crimes como assaltos, tráfico de drogas e homicídios. 

O detento morto foi identificado como Adenildo Pereira Santiago, 18, que era natural de da cidade baiana de Canápolis. Segundo a polícia, ele estava preso desde setembro por suspeita de tráfico de drogas, corrupção de menores e falsidade ideológica. A motivação do assassinato de Adenildo durante o motim ainda não foi esclarecida pela polícia. 

Segundo informações do delegado Leonardo Mendes, um detento de 18 anos foi morto pelos próprios presos. Ainda de acordo com a polícia, a confusão começou por volta das 11h30, quando os presos se revoltaram porque as visitas não estavam acontecendo devido à paralisação de policiais civis nesta sexta-feira. 

Até por volta das 12h45 (horário da Bahia), a Avenida Salvador, no centro de Luís Eduardo Magalhães, onde funciona a delegacia, permanecia interditada e com a presença de várias viaturas policiais. Vários familiares de presos acompanham a situação do lado de fora da delegacia. A carceragem da delegacia de Luís Eduardo Magalhães tem capacidade para 12 detentos, mas abrigava mais de 80 durante a rebelião.

Fonte G1
Axact

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