uando demitiu o técnico Deivid depois da eliminação para o América na semifinal do Campeonato Mineiro, o Cruzeiro levou “não” de três profissionais e teve de recorrer ao mercado europeu para contratar o português Paulo Bento. Antes do acerto com o treinador lusitano, o clube celeste ouviu negativas de Jorginho (Vasco), Ricardo Gomes (Botafogo) e Marcelo Oliveira (à época desempregado) pouco antes da estreia no Campeonato Brasileiro. Passados quase seis meses, todos eles estão sem clube e à disposição no mercado. O Cruzeiro, por sua vez, conta em 2017 com Mano Menezes, que substituiu Paulo Bento no fim de julho e conseguiu ajudar o time na luta contra o rebaixamento na Primeira Divisão.

Jorginho, Ricardo Gomes e Marcelo Oliveira rejeitaram propostas do Cruzeiro antes do Brasileiro
Quando demitiu o técnico Deivid depois da eliminação para o América na semifinal do Campeonato Mineiro, o Cruzeiro levou “não” de três profissionais e teve de recorrer ao mercado europeu para contratar o português Paulo Bento. Antes do acerto com o treinador lusitano, o clube celeste ouviu negativas de Jorginho (Vasco), Ricardo Gomes (Botafogo) e Marcelo Oliveira (à época desempregado) pouco antes da estreia no Campeonato Brasileiro. Passados quase seis meses, todos eles estão sem clube e à disposição no mercado. O Cruzeiro, por sua vez, conta em 2017 com Mano Menezes, que substituiu Paulo Bento no fim de julho e conseguiu ajudar o time na luta contra o rebaixamento na Primeira Divisão.

O primeiro a rejeitar a proposta do Cruzeiro foi Jorginho. O comunicado oficial divulgado em 1º de maio levou em consideração o “desafio de ajudar a levar o Vasco de volta à Série A do Campeonato Brasileiro”. De fato, o ex-lateral-direito da Seleção Brasileira conseguiu o objetivo, mas apenas na última rodada. O time cruz-maltino ficou em terceiro na Série B, com 65 pontos, a 11 do campeão Atlético-GO. Mesmo com a ascensão à elite nacional, Jorginho não teve o contrato renovado. O presidente Eurico Miranda já anunciou a contratação de Cristóvão Borges, vice-campeão brasileiro pelo clube carioca em 2011.



A Raposa, então, partiu para o plano B, que era Ricardo Gomes. Em 8 de maio, ele confirmou que havia recebido oferta dos mineiros e prometeu dar a resposta no dia seguinte. Depois de conversa com a diretoria botafoguense, Gomes escolheu permanecer em General Severiano.

Campeão da Série B de 2015 pelo Bota e vice do Campeonato Carioca, Ricardo Gomes lutava contra o rebaixamento na Série A. O São Paulo, que havia perdido Edgardo Bauza para a Seleção Argentina, o procurou para ser substituto. O convite foi aceito. No Morumbi, contudo, Gomes alternou altos e baixos. No fim do Brasileiro, acabou demitido dias depois do revés do Tricolor por 2 a 0 para a Chapecoense, pela 36ª rodada, em 20 de novembro.

A última tentativa frustrada da equipe estrelada foi o retorno de Marcelo Oliveira, técnico do bicampeonato brasileiro em 2013 e 2014. Em maio, Marcelo comunicou por meio de sua assessoria de imprensa que a diretoria havia demorado a procurá-lo em meio à indefinição sobre o substituto de Deivid. “...quando, de fato, o Cruzeiro entrou em contato comigo, eu já havia recebido uma sondagem de outro clube e assumido um compromisso verbal de que avaliaria as condições que me foram apresentadas. Sendo assim, naquele momento, eu não mais estava disponível para abrir uma outra negociação”.

No dia 20, o Atlético anunciou a contratação de Marcelo Oliveira, que conduziu a equipe ao quarto lugar no Brasileiro e à decisão da Copa do Brasil. O revés no jogo de ida da final para o Grêmio, por 3 a 1, em pleno Mineirão, ocasionou a demissão do treinador no último dia 24. O substituto – que só tomará frente do grupo em 2017 – é justamente o ex-gremista Roger Machado.
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