Ângelo ainda aguarda confiante o resultado da Unicamp
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Areceita parece ter dado certo. Dos 13 vestibulares que prestou, foi aprovado em outras sete instituições (além da USP): nas públicas Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e UFG (Universidade Federal de Goiás), e nas particulares Anhembi Morumbi, PUC Campinas, PUC Sorocaba, Santa Casa e Unicid. E ele ainda aguarda confiante o resultado da seleção da Unicamp.
"Estou meio bobo ainda. Olha, eu via essas notícias na internet de pessoas que passavam em um monte de vestibular e eu achava que eram todas meio geniais. Agora, eu vejo que não é assim.
Ao todo, foram dois anos de cursinho desde que terminou o ensino médio, em 2013. Mas ele pegou firme mesmo durante o ano passado. "Para render melhor nos estudos desativei o Facebook, mudei o número do Whats App, desativei as notificações e só usava o celular para ler mensagens dos grupos do cursinho. Na hora de estudar, eu deixava o celular longe, mas nunca fui muito viciado também. Além disso, eu treinava muito. Fazia uma redação por semana, simulados e fiz muitas provas anteriores dos vestibulares", relembrou.
"Acho importante você saber o que está disposto a abrir mão. Tem que ter foco e tem que manter a produtividade. Usar seu tempo de maneira que ajude nos estudos. Vejo muita gente estudando 5h, mas que no fundo vale por 2h."
Ângelo não sabe até hoje quantas redações fez durante o ano passado, mas tem certeza de que foram mais de 60. Para ele, melhorar seu desempenho nessa parte foi crucial para os bons resultados que teve.
O estudante conta que os estudos durante a semana faziam parte de uma verdadeira maratona. Estudava no cursinho das 7h30 às 13h40, voltava para casa para almoçar e retomava os trabalhos por volta das 15h30. Só parava às 23h30. Os domingos eram os únicos dias em que o estudante diminuía a ritmo, fazendo redações e provas anteriores dos vestibulares que desejava.
Controle Emocional
Além de toda a preparação, Ângelo acredita que ter um controle emocional bom é muito importante durante todo o processo.
"Medicina é muito concorrida. Errar uma questão define se você passa ou não. Conheço muitas pessoas no cursinho que eram até melhores do que eu e não passaram. Acho que ir confiante é uma boa coisa. Vi que muita gente ficava pensando negativo. Isso é auto-sabotagem. Por isso, procurei ir confiante para todas as provas. Alguma eu tinha que passar. Só não esperava tantas", brincou.
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